° PIXINGUINHA °

Por que Pixinguinha?
Vivemos em uma Era informacional e acabamos escutando de tudo um pouco. Mas quando escutamos Pixinguinha, o papo é outro. Como podem ser tão bons os sambas, os choros, as polcas, as valsas e os maxixes? Que mistério é esse?

 “A inovação mais aparente, entre todas as feitas por Pixinguinha desde o inicio da década de 1930, diz respeito à utilização da percussão. É nítido o destaque muito maior dado a esse naipe, em comparação ao que se ouvia nos arranjos populares das décadas anteriores. Não se trata apenas da quantidade de instrumentistas ou do volume resultante, mas, principalmente, de uma variedade muito maior de cores empregadas. Para obter esse resultado, Pixinguinha recorreu a percussionistas ligados ao Estácio e a Cidade Nova, que traziam seus instrumentos recém-criados, até então nunca utilizados em estúdios de gravação. Com isso consolidou-se o casamento entre essas novas cores da percussão e os instrumentos de base vindos do choro (violões e cavaquinho) e das orquestras populares (piano e contrabaixo). Essa configuração de base rítmico-harmônica passaria a ser emblema de uma era na música"(Texto “As novas cores do arranjador” de Paulo Aragão, incluído em Pixinguinha na pauta/ organização Bia Paes leme – 2010.)

Era preciso mergulhar neste universo para entender um pouco mais sobre a musicalidade deste gênio da raça brasileira.